terça-feira, 24 de maio de 2011

Senhor João Vitor Léste

O senhor é incrivelmente e inimaginavelmente irritante. Espero que tenha consciência disso. Sim, eu sei que você está lendo. Obrigado por sua atenção, tenha uma boa tarde.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Trabalho de História

Gente, de algum jeito mágico e mirabolante, as visitas no meu blog estão subindo monstruosamente num ritmo antes nunca visto, é incrível pessoal, elas ultrapassam a primeira, a segunda, a terceira E CHEGAM EM PRIMEIRO AEE ARRIBAAAA. Ok, eu não quero fazer meu trabalho de história. Mas eu tenho que, porque eu tirei 5 na média e isso não é lá muito legal. Aí, pra aumentar a minha preguiça, eu vou ter que ir numa comemoração do aniversário do Efeitosdacriseemsaopaulo daqui a pouco. QUER QUE EU FAÇA O TRABALHO COMO, HOMEM? ORR, MORRE NN. Além do mais, eu queria continuar meu desenho boladão. E é isso. Amo Silent Hill q.
Edit: Vou fazer um post sobre o cabeça de triângulo s2s2

Música

De todas as drogas, a que eu mais gosto é a música. De todas as porcarias, a que eu mais preciso é a música. De todas as garotas, a que eu levo pra casa é a música. De todos os garotos, aquele que eu pego é a música. Música é minha namorada, música é minha amante. Música é o fim da linha. Música é minha melhor amiga. Música é meu irmão, música é minha irmã. Música é minha bisneta.  De todas as merdas, a que eu preciso comprar é a música. De todos os empregos, o mais foda é a música. De todas as bebidas, eu me embebedo com música. De todas as piranhas, a que eu quero comer é a música. Música é meu puteiro. Música é minha cidade natal. Música é minha cama de casal. Música é onde eu encontro meus amigos. Música é minha massagem nas costas. Música é meu banho quente. Música é a melhor das minhas transas. Na minha música, é onde eu quero que você pegue.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escrever

Eu não queria fazer meu resumo de história, eu queria escrever. Foi então que eu descobri que eu não tenho nada sobre o que escrever.

P.S: Exceto talvez pelo fato do meu blog ter atingido SEIS MIL VISITAS OH YEAH!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Meh [4]

A chave novamente desanimada rodava lenta e cansada na fechadura da grande porta de madeira, antes de ser guardada novamente no bolso do jeans junto do chaveiro de Cancun. Andava vagarosamente pelo corredor escuro, tateando à procura de algo que me guiasse os passos. E então, após esbarrar no interruptor, todas as luzes da enorme sala se acenderam, numa saudação à minha chegada. O som dos passos pesados e arrastados batendo contra a madeira polida ecoava pela grande mansão, antes de serem substituidos por sons mais baixos, como os de quem anda por cima de um tapete de seda. Recebendo-me, uma enorme escada enfeitada por uma passadeira de veludo negro seguia em direção aos andares superiores. Ignorei-a e entrei por uma das inúmeras portas que se projetavam naquela sala, todas entalhadas no mesmo padrão monótono. Encontrei as luzes já acesas e a grande mesa de jantar já posta. Era um móvel luxuoso e ocupava uma grande parte da sala. Sentei-me à cabeceira numa cadeira majestosa, onde o assento era também de veludo negro. Fileira após fileira de castiçais de bronze estendiam-se de uma ponta à outra da mesa em intervalos calculadamente iguais. Bandeijas após bandejas de prata onde depositavam-se os mais variados pratos ocupavam grande parte do espaço disponível na toalha branca. Talheres, tigelas, xícaras e bules de porcelana dividiam a atenção com a multidão de garrafas de bebidas importadas de marcas das quais nunca sequer ouvira falar. Reluzentes taças de cristal refletiam a luz do esplêndido lustre no teto. Diretamente à minha frente e atrás da cadeira da cabeceira oposta, mais dois castiçais descansavam na prateleira acima do buraco da lareira. No meio deles, um quadro chamava novamente a minha atenção, embora já o tivesse visto inúmeras vezes no passado. Apenas se representavam a cabeça e os ombros das duas figuras que se distinguiam do fundo preto. Um homem velho encarava por detrás de óculos de meia-lua com um olhar severo e impassível. O tempo havia deixado suas marcas em seu rosto. Usava um terno de tom escuro. Sua mão esquerda por onde corriam veias azuis estava apoiada no ombro de uma mulher. Ela usava um longo vestido preto e um colar de pérolas que dava muitas voltas ao redor de seu colo e pescoço. Seus longos e ondulados cabelos ruivos escorriam até os seios. Seu semblante era apático e inexpressivo. Os olhos heterocromáticos verde-esmeralda e azul piscina não transpareciam qualquer sombra de emoção. A moldura oval era dourada e ricamente adornada. Encima, em letras grandes, encontrava-se escrito "Ritz". Tsc. Desviei o olhar para a comida em meu prato e fitei-a durante alguns instantes, antes de dar um longo suspiro e começar a comer. O único som que permanecia era o tique-taque do relógio de pêndulo, repetido e ritmado. Terminei o jantar e levantei-me. Observei por alguns momentos os dois outros pratos que ainda encontravam-se na mesa, intactos como os haviam posto. Suspirei novamente, e saí pela porta que entrei. Subi pela escada e entrei pelas portas duplas logo em frente. As luzes acenderam-se sozinhas. A decoração era rica, porém vetusta. Nas paredes estavam pendurados diversos troféus, misturados com quadros de estilo gótico e sombrio. A cama era ocupada por um mar de almofadas e travesseiros diferentes, combinando com a colcha vermelho-vinho. Uma enorme janela por onde era possível se ver a entrada da mansão estava tapada por longas cortinas de veludo. Caminhei pelo carpete cinza até o banheiro. Os tênis, as meias, a camisa, o casaco e o jeans agora se amontoavam no chão de pedra frio. Parei um instante e me aproximei para observar melhor a estranha figura que olhava em minha direção. Era um garoto de uns 15 anos de idade. A franja loira e arrepiada escondia um pedaço da testa e virava levemente para a direita acompanhando todo o cabelo, antes de chegar aos olhos verdes. Olhos que pareciam alheios à própria beleza da mesma forma que evitavam contato com os outros. Ombros largos e um corpo magro não muito forte. Tiago, murmurei, antes de suspirar novamente. Desviei o rosto do espelho, e encarei o objeto responsável por proporcionar horas de indecisão durante todas as noites nos últimos meses. Era como se minutos de prazer estonteante pudessem ser proporcionados por um único movimento. A visão sedutora e atrativa do objeto hipnotizava e impossibilitava a organização dos pensamentos, e eles entupiam a cabeça até não aguentar mais. Céu, quadro, vento, nuvem, sol, chuva praia carro rua onibus motoristabueirosinalunhasvermelhosangueprateadordiochiadocosufocalorprédiofogoexplosão. Balancei a cabeça rapidamente, me livrando de um devaneio. Apaguei as luzes e caminhei até a cama, deixando sozinho o gilete encima da pia.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Apatia

A luz da velha e fraca luminária retorcida era a única coisa a se ver em meio à escuridão fria da noite. As grandes nuvens negras impossibilitavam a passagem de qualquer resquício de luminosidade que a lua poderia sequer imaginar transmitir à rua. O vento frio vindo do mar balançava as frágeis e esfarrapadas cortinas brancas de pano, fazendo-as lançarem sombras na parede. A cadeira carcomida de madeira rangia, quase cedendo ao peso da figura curvada sentada sobre ela. Demorados e longos movimentos rabiscados eram quase incapazes de quebrar o silêncio, cujo desejo era manter-se ali acima de tudo. O ser cansado era o poeta. Cansava-se de tudo. Da pressão exercida pelas expectativas de pessoas. De seres infinitamente desagradáveis se dedicando a falar e falar por horas a fio. Cansado da falsidade, da inveja e da energia negativa. Da náusea e do enjoô durante o dia. Da insônia e da enxaqueca durante a noite. Cansado de sentir-se cansado todos os momentos de sua vida. Cansado do tempo bastardo que desliza como grãos de areia por entre os dedos. Cansado da comodidade. De ter de fazer coisas impostas a ele sem que ninguém se perguntasse o que poderia passar por sua cabeça. Cansado de laços desatados por simples inércia. Cansado de ter que se conformar. Ter que se acostumar. Exausto da falta de significado. Farto de "a vida é assim mesmo". Se a vida é assim mesmo, então talvez, só talvez, as coisas possam ser diferentes. Se a vida é realmente assim mesmo, talvez para aquele ser cansado e curvado sobre sua escrita, o melhor na verdade seja...

Grawr

domingo, 1 de maio de 2011

Seguindo

Ai jesus amado, alguém me ajude a mexer nesse blogger. A fotinha que aparece no meu perfil foi a que eu escolhi e talz, bonitinho. Aí eu notei que a fotinha não aparecia nos blogs que eu sigo, ok, estou perfeitamente feliz vivendo com essa dor constante. Aí eu fui seguir o blog do arthur, quando me deram a opção de mudar a imagem. Foi quando eu, serelepe e saltitante, pus uma foto. AÍ EU PERCEBI QUE A MINHA FOTO DO PERFIL DO BLOGGER E A QUE EU SIGO SÃO DIFERENTES, E EU TO COMEÇANDO A ACHAR QUE EU SOU DUAS PESSOAS DIFERENTES ORRR, COMOFAS. Crise de identidade aqui, beijos me liga, ou não.

Cara

Cara, eu acho que esse blogger tem algum problema, porque ele inventa uns horários malucos pras minhas postagens. Sério, eu postei um texto ontem às duas da manhã e ele disse que eu postei oito da noite de hoje. SENDO QUE NÃO SÃO OITO DA NOITE AINDA, ORR. Agora são 17:46, vamos ver que horas ele vai dizer que eu postei isso.