sábado, 30 de abril de 2011

Salto alto

O maior exemplo de que as mulheres conseguem suportar a dor sem sequer tropeçar

terça-feira, 26 de abril de 2011

Idiota

"Eu disse que você é idiota. Não disse que eu não sou."

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fazer

Eu não faço nada do que eu quero, e não quero fazer nada

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Narcisista

Minha mãe diz pra eu parar de ser narcisista. Mas sinceramente, você já olhou pra mim?

Olha como eu sou fofão

Tem que clicar q

ORR, QUE GORDO

sábado, 9 de abril de 2011

Which Silent Hill Character Are You?

 
"O único motivo pela qual ela ainda estava viva era porque ela acreditava ser diferente dos outros, que estavam mortos. Entrando em contato com a triste realidade, ela pede ajuda, mas o único que poderia fazê-lo resolve por empurrá-la e sair correndo. Chorando, ela começa a sangrar por todos os orifícios e desaparece logo em seguida."

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Se...

Se eu escrevo um texto e peço que leiam com o coração, é porque a dor não está cabendo só no meu...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Meh [3]

-Julia?
Foi quando ela se virou, e finalmente pude observá-la. Seus lábios eram vermelhos como uma maçã. Seus cabelos, lisos, cor de ébano, tinham as pontas pintadas de loiro e escorriam até os ombros. No seu pescoço, um colar com um detalhado pingente de borboleta. Usava um colete aberto com três botões dourados do lado esquerdo. Por baixo do colete, uma blusa branca de manga. Simples, e sem estampas. Um short jeans pelo qual atravessava um cinto deixava à mostra suas coxas bonitas. Um par de botas pretas de cano alto com curtos saltos grossos cobriam suas pernas e a deixavam da mesma altura que eu. No entanto, o que mais chamava a atenção eram seus olhos claros. Prateados, de tão claros. Afiados. Penetrantes. Encará-los transmitia uma sensação esquisita. Era sentir como se numa pontada de gelo tivessem atravessado pela minha cabeça e estivessem tateando por toda parte dentro do meu crânio. A pupila quase que pulsava no meio da imensidão prateada. Como se palpitasse. Como se estivesse viva.
-Não... você não é... Constatei, obviamente transtornado
-Eu pareço com a sua namorada? Respondeu a garota, rindo sarcasticamente e me observando com aqueles olhos.
-Ex-namorada...
-Não me diga. O que houve, bonitão? Não se comportou? Hehe...
-Não diga besteiras. Houve um acidente... Incapaz de continuar a observar aquele rosto, virei o olhar
-Mas é impressionante - disse eu, me animando novamente. - Você poderia ser a gêmea dela! O seu rosto, a sua voz... Só o seu cabelo e os seus olhos são diferentes! Enquanto eu falava, ela meramente se encostou na parede de um prédio e dedicou-se a observar as longas unhas pintadas de vermelho-vivo.
-O meu nome - disse ela, virando novamente na minha direção - é Juliana. Eu não pareço algum tipo de... fantasma, pareço? Eu sou de verdade. Se tem dúvidas, veja se sua mão atravessa o meu corpo... Dizendo isso, avançou e com as duas mãos, colocou a minha em seu colo. Sob minha palma, uma superfície quente.
-V-você realmente não é a Julia... Constatei, enquanto tirava a mão rapidamente.
-Eu já disse, - ela continou, inalterada pela minha reação brusca, - meu nome é Juliana. Mas... ela demorou-se, e começou a andar ao meu redor lentamente. Cada gesto, cada passo que dava era leve, devagar, etéreo, como se flutuasse logo acima do chão.
-Eu pareço com a Julia... não é? Você a amava... não é? Ou... -nesse momento, ela colocou a mão direita no meu ombro direito e eu olhei de leve para o lado, onde podia observar suas unhas. Ela então aproximou seus lábios dos meus ouvidos, me fazendo ter um arrepio. - Talvez você a odiasse...
-Não seja ridícula! Falei severamente, me desvencilhando dela e olhando em seus olhos.
-Não fique com raiva, eu estava só brincando, hehe...
-Tsc. Esqueça...
-O que isso quer dizer? - Perguntou, colocando ambas as mãos na cintura. - Veio falar comigo só porque eu pareço com a sua ex namorada? Agora vai simplesmente esquecer que me viu, só porque eu não estou morta!? Sua voz havia subitamente se alterado para uma mistura de angústia e raiva.
-O-o que você propõe?
-Pôr-do-sol na praia, bonitão. Quando quiser me ver, é só aparecer lá. - Como que por manha de criança, a voz havia voltado ao normal.
-Então tudo bem... E nos despedimos. Fiquei observando enquanto ela andava pela rua cada vez mais distante, até desaparecer noite adentro.